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Discurso de Sebastião Oliveira passa por metamorfose política

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Sebastião Oliveira quer aliança com Luciano Duque e o PT para as eleições.

 

O Secretário de Transportes e Deputado licenciado, Sebastião Oliveira (PR), apagou do seu histórico político os ataques e as acusações ao Partido dos Trabalhadores (PT). Nesse último mês, o republicano revelou para todo o estado, que teme a derrota do Governador Paulo Câmara (PSB) para a vereadora do Recife e pré-candidata ao Governo do Estado, Marília Arraes (PT).

O político, sempre domado pela autoridade, abrandou seu discurso contra os ex-presidentes Lula e Dilma e, agora, deseja, o mais breve possível, ter um aperto de mão fraterno com o prefeito de Serra Talhada e articulador política da candidatura da neta de Arraes, Luciano Duque (PT). Em uma tática maquiavélica, Sebastião, supostamente, deve ter recebido orientação de Paulo Câmara que, recentemente, defendeu a candidatura presidenciável de Lula. No entanto, o mote dos discursos é em prol de tirar a candidatura da petista, Marília Arraes, de cena para tentar manter o seu poderio no Palácio do Campo das Princesas em 2019.

O temor do republicano não é somente com relação à candidatura de Marília Arraes, mas em relação à queda dupla que pode sofrer na política, além do ofuscamento que teria, caso Luciano Duque, assumisse cargo de importância política no estado, em 2019, com uma vitória do Partido dos Trabalhadores (PT), em cima da Frente Popular de Pernambuco.

O curioso é que Sebastião Oliveira apagou da sua caderneta histórica, a derrota política de 2012 e todo o discurso contrário aos petistas, principalmente, aqueles sobre corrupção, mensalão, impeachment e outros, que sempre estiveram na ponta do seu dialeto político, em entrevistas, nos meios eletrônicos e radiofônicos.

Na imprensa, o secretário de estado, passou a ser renomeado como “oxentê”, porque, intrigantemente, foi um dos maiores opositores e críticos aos projetos da ala petista, capitaneados por Duque, que o derrotou na Eleição de 2012, quando tinha o apoio de Inocêncio Oliveira e Eduardo Campos no seu palanque. Talvez, fora a derrota mais emblemática das últimas duas décadas da política local.

Uma frase de Maquiavel se encaixa, perfeitamente, no duplo discurso político que Sebastião Oliveira tenta empreitar no xadrez das Eleições de 2018: “Os homens ofendem mais aos que amam do que aos que temem”.

Se o republicano ofende ou ama mais alguém na política não se pode aferir, agora, de certo, o coração azul está passando por uma “metamorfose” e, pode, a qualquer momento ficar vermelho.  “Meu Coração é vermelho. De vermelho vive meu coração”, dizia a canção de campanha dos petistas em 2010.

 

 

 

Com o Blog do Robério Sá

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