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Fernando Bezerra não convence ! Nota emitida é contraditória

fernando_bezerra_beto_barata_ae_630O nome do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), como todos sabem, Consta na relação dos que votaram a favor da urgência do pacote anticorrupção na sessão da última quarta-feira (30) no senado. O senador , parece estar perdendo seu poder de persuasão ao emitir uma nota esclarecendo sua posição diante da tramitação da matéria. O que FBC não levou em conta, é que a maioria dos brasileiros em especial o povo petrolinense, tem estado com a pulga atrás da orelha ao ver seu “ilustre” filho tendo o nome citado em casos que envergonham a cidade. Com palavras difíceis, com tom arrogante e com tremenda falta de concisão, a nota nada esclarece o porquê da urgência da votação.

Fernando Bezerra em suas palavras escreve: “Vivemos tempos em que a população clama pelos fins dos privilégios.  Em um Estado de Direito onde não se pode conceber a existência de castas que não respondem pelos seus próprios atos e não estão sujeitas a qualquer controle. Por tudo isso, é preciso deixar claro que não se quer punir o exercício da autoridade ou do poder, e, sim os abusos praticados por autoridades públicas, sejam elas de qualquer um dos Poderes da República”.

Existem contradições na escrita do senador quando ele fala de “castas”, quando na verdade ,ele mesmo instituiu o domínio no estado fazendo da sua família um clã que visa seus próprios interesses. O povo pernambucano e petrolinense já não engolem palavras fáceis como antigamente, o povo pensa adiante e percebe que essas palavras são no mínimo contraditórias.

A verdade é que todos os senadores que quiseram a urgência em votar esse projeto, pensavam somente nos seus umbigos. Fernando já não convence!

 

Confira a íntegra da nota:

Sobre a votação do requerimento de urgência do PLC 80/2016, ocorrida ontem (30), tenho a dizer o seguinte:

Tramita, no Senado, o projeto de lei (PLS) 280/2016, cujo objetivo é substituir a Lei 4.898/65, que trata dos crimes de abuso de autoridade. Este projeto, do Senado, remonta aos trabalhos do Segundo Pacto Republicano e teve a participação de juristas de insuspeita reputação, como o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, e o então desembargador Rui Stoco.

O PLS 280/2016 vem tramitando de forma transparente no Senado, com a realização de audiências públicas e debates, a exemplo da sessão especial que ocorre hoje (1º), com a participação do ministro do STF, Gilmar Mendes, e os juízes federais Sérgio Moro e Sílvio da Rocha.

Assim como outros 32 projetos de lei, o PLS 280/2016 teve seu requerimento de urgência aprovado em 22/11/2016. E, nem por isso, ele foi votado naquela data.

É preciso esclarecer que os requerimentos de urgência têm a função de abreviar o rito legislativo de proposições que tenham relevância de tema, como é o caso do PLS 280/2016.

Outra questão que também precisa ser esclarecida é que o PLC 80/2016, da Câmara dos Deputados, trata das chamadas “medidas anticorrupção” e fora aprovado na Câmara dos Deputados com conteúdo conexo ao PLS 280/2016, do Senado; especialmente pela aprovação da Emenda 4 do Plenário da Câmara dos Deputados. Esta referida emenda incluiu no projeto de lei o tratamento de crimes de abuso de autoridade cometidos por magistrados e membros do Ministério Público.

Por consequência, seria lógica a tramitação de ambos os projetos sob o mesmo regime de tramitação legislativa (o regime de urgência) e sob os cuidados do mesmo relator: o senador Roberto Requião (PMDB-PR).

Evidentemente, isso não significa a aprovação do PLC 80/2016 tal como ele veio da Câmara dos Deputados. Pelo contrário, é preciso decidir qual dos textos deve prevalecer, já que um prejudica o outro.

Entendo que o PLC 80/2016 é meritório em diversos aspectos, mas não no todo. No meu entendimento, o tratamento do abuso de autoridade é feito com maior propriedade no PLS 280/2016. Daí, eu acreditar que a essência do texto oriundo do Senado Federal (PLS 280/2016) deve prevalecer sobre aquele que veio da Câmara dos Deputados. O projeto do Senado é, na minha avaliação, mais técnico e razoável.

Vivemos tempos em que a população clama pelos fins dos privilégios. Em um Estado de Direito onde não se pode conceber a existência de castas que não respondem pelos seus próprios atos e não estão sujeitas a qualquer controle.

Por tudo isso, é preciso deixar claro que não se quer punir o exercício da autoridade ou do poder, e, sim os abusos praticados por autoridades públicas, sejam elas de qualquer um dos Poderes da República.

Fernando Bezerra Coelho/Senador da República pelo PSB

Por Cauby Fernandes

@lingua

 

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11 pensamentos “Fernando Bezerra não convence ! Nota emitida é contraditória”

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